Está sendo lançado pela Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp o manual técnico Filtros de areia na irrigação localizada, em que o professor Roberto Testezlaf divide a coautoria com os engenheiros agrícolas Fábio Ponciano de Deus e Marcio Mesquita, seus ex-alunos de pós-graduação.
Uma pesquisa, conduzida por Mauro José Andrade Tereso, professor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigou as condições de trabalho e a inovação tecnológica no setor.
Alunos de graduação e de pós-graduação da Unicamp e produtores de uvas e vinhos, principalmente do Estado de São Paulo, participaram ao longo das duas últimas semanas de quatro seminários ministrados pelo professor Fabio Mencarelli, da Universitá degli Studi della Tuscia (Itália). Durante os eventos, Mencarelli abordou temas relacionados à cadeia produz tiva do vinho, desde o plantio até a etapa de vinificação, dentro do contexto da vitivinicultura de precisão. O docente italiano veio à Universidade a convite da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O ciclo de conferências foi encerrado nesta sexta-feira (11).
Segundo Mencarelli, que tem larga experiência com o tema, a vitivinicultura de precisão é uma parte da agricultura de precisão, área do conhecimento que desenvolve métodos e tecnologias que conferem maior exatidão às atividades do setor. "A vitivinicultura de precisão tem por princípio a busca pela sustentabilidade econômica e ambiental. Através dela nós podemos decidir, por exemplo, qual o momento mais adequado para aplicar o fertilizante e o defensivo agrícola ou fazer a irrigação", explicou o especialista.
As pesquisas na área, conforme Mencarelli, tiveram início há cerca de 10 anos, com o aprimoramento das técnicas de georreferenciamento, ou seja, com a possibilidade de se usar satélites para fazer o mapeamento do terreno. "Com o passar do tempo, a abordagem foi sofisticada. Hoje, contamos com sensores que avaliam, entre outros fatores, a temperatura e a condição da água no solo. A vitivinicultura de precisão também reúne conhecimentos de diversas áreas, como a ciência da computação, a engenharia mecânica, a engenharia agrícola e a agronomia. O objetivo é produzir conhecimentos que ajudem a aprimorar toda a cadeia produtiva", disse.
Segundo a professora Bárbara Teruel, organizadora dos seminários, a Feagri vem pesquisando a agricultura de precisão como conceito há algum tempo, mas com foco dirigido prioritariamente para a cana-de-açúcar. Ela, o professor Claudio Messias e um grupo de alunos de graduação e pós-graduação, com o apoio da Fapesp, deram início mais recentemente aos estudos voltados à vitivinicultura. "Estamos no segundo projeto. Temos trabalhado com aspectos relacionados a toda a cadeia, desde o plantio até o processo de vinificação", relatou.
No Brasil, afirmou o professor Messias, a vitivinicultura de precisão ainda está vivendo a sua fase inicial. "Temos nos empenhado aqui na Feagri para formar recursos humanos qualificados que possam contribuir para o avanço dessa área no país. É preciso ter claro que para produzir bons vinhos nós precisamos antes de tudo de boas uvas". Tanto Bárbara quanto Messias consideraram o diálogo com pesquisadores estrangeiros uma iniciativa fundamental para o progresso das pesquisas no Brasil.
"Eu fiquei muito contente e também muito impressionado com o que vi aqui. Os produtores brasileiros, por exemplo, demonstram muito interesse em obter informações que possam ajudá-los a produzir melhores uvas e vinhos. Para nós da universidade isso é importante, pois temos como trabalhar com problemas reais", finalizou o professor Mencarelli.
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Doutora em Engenharia Agrícola, funcionária da Feagri aprendeu ainda criança a lidar com a terra
"Sempre há alguém falando da vida" no canto do Laboratório de Pós-Colheita onde a pesquisadora Rosa Helena Aguiar dá assistência aos trabalhos de alunos e a seus próprios projetos de pesquisa. Doutora em engenharia agrícola, a funcionária da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) orgulha-se quando alguém pede alguns minutos de atenção para falar das coisas da vida. Até porque foi o alicerce de sua edificação humana que lhe trouxe o diploma de engenheira civil e, mais tarde, os títulos de mestre e doutora em engenharia agrícola. Aprendeu a lidar com a terra, com as plantas desde a infância e, quando migrou do Laboratório de Análises Patológicas do Hospital de Clínicas para a Feagri, jamais imaginou que faria seus experimentos com girassóis numa área que a acompanha desde sempre.
A engenheira de alimentos Audirene Amorim Santana, maranhense da região dos Cocais, incomodava-se sempre que via o desperdício de dois frutos típicos da sua terra. Ricos em propriedades nutricionais e com potencial para a prevenção de diversas doenças, o pequi e o babaçu estão incorporados na alimentação cotidiana da população do cerrado brasileiro. Mas, devido à sazonalidade, são consumidos apenas no período de suas frutificações, que variam, em média, de 4 a 5 meses ao ano.
Os resultados obtidos por ela integram tese de doutorado defendida recentemente junto ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp. O trabalho foi orientado pelo docente Kil Jin Park, do Departamento de Pré-Processamento de Produtos Agropecuários da Feagri.
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O Brasil tem hoje por volta de um milhão de famílias assentadas. No Estado de São Paulo, são 16 mil famílias. Mesmo assim falta muito para assentar, tendo em vista que ainda notam-se grandes lutas pela terra, muitos trabalhadores sem-terra e muita terra desocupada e sem estar produtiva. O relato foi feito pela docente da Unicamp, professora Sônia Bergamasco, que coordena a VI Jornada de Estudos em Assentamentos Rurais, realizada no auditório da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp, na manhã desta quarta-feira (19) e que prossegue até o dia 21.
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“Os lixos gerados por nós impactam fauna, flora e espaços de lazer. A falta de educação propiciada pelos adultos é observada pelas novas gerações. Tenho receio dessa prática da cultura do mau exemplo.” Tal preocupação fez de José Maria da Silva, técnico em mecânica geral e pós-graduando em Sistema de Gestão Integrada (SGI) uma das pessoas mais procuradas na região de Campinas principalmente na Semana do Meio Ambiente, a qual abriga o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Mas a agenda e os telefonemas que interrompem a entrevista concedida ao Jornal da Unicamp mostram que o Projeto Recicle, idealizado por ele, tem sido procurado em qualquer momento do ano, o que dá a esperança de que o Brasil, daqui a algum tempo, não precise da Semana do Meio Ambiente para pensar em preservação ambiental.
O monitoramento do ambiente de criação e os cuidados com o bem-estar animal estão no centro das discussões sobre produtividade e qualificação da produção na cadeia avícola. Este panorama será abordado durante o XII Seminário Técnico Científico de Aves e Suínos na AveSui 2013, sob a coordenação de Dra. Daniella Jorge de Moura, professora da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) - Unicamp, que abre o segundo dia de debates, nesta quarta-feira (15), em Florianópolis. Neste painel, serão discutidas ferramentas de monitoramento tanto do ambiente de criação das aves como também de seu bem-estar. Também serão mostradas ferramentas de previsão de perdas de produção, através de uma abordagem inédita que deve elucidar produtores avícolas e outras pessoas que atuam no segmento.
No dia 4 de maio de 2013, com a apresentação dos Projetos Finais, encerraram-se as atividades da turma de 2012 do Curso de Especialização em Automação e Controle de Processos Industriais e Agroindustriais, que teve início em 25 de fevereiro de 2012. O curso foi realizado na Faculdade de Engenharia Agrícola, sob responsabilidade do Prof. Dr. Nelson Luis Cappelli, com aulas aos sábados, das 8h20min às 17h10min.
Após o término das apresentações, todos os presentes (professores, alunos, familiares e amigos) confraternizaram na Casa do Professor Visitante – FUNCAMP.
Mais de 150 alunos já concluíram o Curso de Especialização em Automação e Controle de Processos Industriais e Agroindustriais. Uma nova turma iniciou sua primeira aula, em 16 de fevereiro de 2013.
Inscrições abertas para nova turma noturna, com início em agosto de 2013. Faça sua inscrição no site aqui.
Veja os depoimentos dos ex-alunos do Curso, acesse aqui .
Mais informações sobre o curso:
O Curso de Especialização, modalidade Extensão Universitária, em Automação e Controle de Processos Industriais e Agroindustriais possui um grande conteúdo prático, possibilitando a formação de um profissional adequado às necessidades do mercado.
Durante o curso o aluno utiliza laboratórios didáticos equipados com modernos equipamentos especialmente desenvolvidos para o seu aperfeiçoamento. Nas aulas práticas os alunos serão divididos em grupos de trabalho. Estão disponíveis laboratórios didáticos equipados com:
EMENTA: Modelagem e identificação de sistemas dinâmicos. Análise e projeto de sistemas de controle. Ferramentas computacionais para simulação de processos dinâmicos. Sistemas digitais. Automação e controle discreto. Sensores e atuadores digitais. Controladores lógicos programáveis. Sistemas supervisórios e redes industriais de comunicação. Instrumentação virtual. Programação e interfaceamento hardware / software. Inteligência artificial. Projeto aplicado de automação e controle de processos.
OBJETIVO: O curso de especialização, modalidade extensão universitária, em Automação e Controle de Processos Industriais e Agroindustriais tem por objetivo a capacitação multidisciplinar, teórica e prática de profissionais para atuar no desenvolvimento de soluções para análise e projeto de sistemas de automação e controle de processos industriais e agroindustriais
O grande diferencial do curso é que trata-se de um projeto integrado às reais necessidades do mercado. Este novo conceito, com grande conteúdo prático, propiciará ao aluno uma formação profissional em consonância com os requisitos do mercado, permitindo ao egresso acompanhar as constantes evoluções da área de automação e controle de processo. Durante o curso o aluno utilizará laboratórios didáticos equipados com modernos equipamentos especialmente desenvolvidos para o seu aperfeiçoamento.
PÚBLICO ALVO: Profissionais de nível superior formados em Engenharia e Tecnologia nas áreas Agrícola, Elétrica, Computação, Mecânica, Mecatrônica e afins.
A Feagri recebeu, no período de 04 a 11 de março, as professoras Silvana A. Seta e Andrea Leone, da Universidade Nacional de Rosário - UNR, Argentina, em cumprimento ao Programa de Escala Docente AUGM 2012-2013 e programa AVE, respectivamente.
A profa. Silvana ministrou várias palestras sobre Tecnologia de Pós-colheita, enfatizando sua especialização com frutas de caroço e frutos secos.
A profa. Andrea realizou estágio de aperfeiçoamento em avaliação de qualidade de frutas e hortaliças no Laboratório de Propriedades Mecânicas de Materiais Biológicos.
Ambas participaram de visitas técnicas a produtores, laboratórios e instituições afins em Campinas e região.
As visitantes foram recebidas pelo grupo de tecnologia de pós-colheita da Feagri, especialmente pelo prof. Antonio Carlos O. Ferraz, que esteve em Rosário em outubro último, ministrando disciplina do programa de pós-graduação, também pelo Programa de Escala Docente da AUGM.
Espera-se que, desse esforço bilateral de identificação de necessidades e interesses comuns na área de tecnologia de pós-colheita, resulte cooperação futura entre UNR e UNICAMP
Participantes das palestras (foto abaixo)
da esquerda para a direita:
Agachados: Carolina M. S. Sáenz e prof. Rafael Augustus de Oliveira
Primeira fileira: Raquel Cavasini, Luiz Gabriel P. Martins, profa. Silvana A. Seta, Stella M. J. Vieira e Audirene Amorim Santana
Segunda fileira: Prof. Antonio Carlos O. Ferraz e Miguel A. Espinosa
O Prêmio de Reconhecimento Docente pela Dedicação ao Ensino de Graduação destina-se ao reconhecimento e valorização das atividades docentes da graduação.
Os critérios básicos que serão utilizados para a premiação do reconhecimento docente incluem: atividade didática total na graduação, orientação de iniciação científica, desempenho na avaliação feita pelo corpo discente, responsabilidade por disciplinas e pela implantação de novas disciplinas. São critérios complementares a publicação de artigos sobre ensino da graduação e orientação de alunos em monitoria PAD e PED, entre outros
No dia 30/10, aconteceu a quinta edição do Prêmio Inventores Unicamp, uma realização da reitoria da Unicamp e da Agência de Inovação Inova Unicamp, que tem por objetivo homenagear docentes e pesquisadores da Unicamp com tecnologias transferidas para a sociedade por meio de licenciamentos para empresas e outras instituições. Ao todo, 13 professores provenientes de 10 institutos da Universidade foram agraciados na cerimônia.
Mais informações:
Esse Prêmio é conferido anualmente a docentes ativos que atuam em regime de dedicação exclusiva (RDIDP) e que tenham se sobressaído nas suas funções de docência e pesquisa. Cada unidade de ensino e pesquisa indica um premiado por ano, dentre os que apresentaram relatório trienal de atividades entre 1 de setembro do ano anterior e 31 de agosto do ano em curso. Os selecionados passam por várias etapas de exame por especialistas externos à Unicamp e seus nomes são declinados e ganham visibilidade.
O Prêmio de Reconhecimento Acadêmico “Zeferino Vaz”, que destacou 18 professores nesta edição, reconhece o desempenho acadêmico excepcional dos docentes, avaliados de acordo com seus relatórios trienais de atividades. O Professor Luiz Henrique Antunes Rodriges foi o premiado da FEAGRI. Conheça os demais premiados.
Em 1999 o Prêmio ABENDI foi criado para homenagear as pessoas que tenham contribuído para desenvolvimento dos Ensaios Não Destrutivos e da tecnologia nacional.
O Prêmio ABENDI 2012, realizado em 11/12/2012, foi entregue para Profa. Dra. Raquel Gonçalves, em função de sua ação no cenário tecnológico, da contribuição aos Ensaios Não Destrutivos e a própria Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção.
Pesquisadores de universidades e institutos agropecuários brasileiros e estrangeiros devem, nesses três dias, compartilhar suas experiências e discutir novas tendências tecnológicas relacionadas à emissão de poluentes na atmosfera pelos sistemas de produção animal.
O evento, organizado pela Profa. Dra. Daniella Jorge de Moura, Diretora Associada da FEAGRI, contou com patrocínio da Fapesp, Capes, pós-graduação da Feagri, Universidade de Illinois e Embrapa, empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Tem ainda a participação de engenheiros, estudantes de pós-graduação, pesquisadores, profissionais da indústria suína e avícola, e professores universitários.
A comissão científica indicada pela Sociedade Brasileira de Fruticultura, após apreciação dos trabalhos inscritos para concorrerem ao Premio Jovem Cientista em Fruticultura, utilizando-se dos critérios de: relevância do tema quanto a originalidade e inovação; fundamentação teórica; adequação da metodologia; qualidade dos resultados obtidos; discussão dos resultados; importância para a fruticultura brasileira; e mérito científico, indicaram os cinco finalistas, nas categorias de Doutor, Mestre e Iniciação Cientifica categoria.
Dentre os finalistas, na Categoria Mestre foi indicado o aluno de Doutorado da FEAGRI, Wesley Esdras Santiago, com o trabalho intitulado: Desidratação parcial de uvas Niágara rosada (Vitis labrusca) visando aumento na concentração de compostos fenólicos e de sólidos solúveis, fruto da dissertação de mestrado sob a orientação da Profa. Barbara Teruel e coorientação do Prof. Rafael Augustus de Oliveira.
A premiação acontecera no marco do XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura (XXII CBF), que acontecerá de 22 a 26 de outubro, em Bento Gonçalves (RS). Mais informações: Link da Notícia