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A reportagem da RIT TV aborda trabalhos de pesquisas desenvolvidos pela Feagri/Unicamp em parceria com o Instituto Federal Sul de Minas em Inconfidente, MG. Na primeira parte da reportagem é apresentada a pesquisa de Mestrado do aluno João Luis dos Santos, orientado pelo Prof. Dr. José Euclides Paterniani, sobre um sistema de captação, tratamento e reservação de água de chuva para poder ser utilizada na bovinocultura de leite, como lavagem de pisos, refrigeração de telhado para melhorar o conforto térmico dos animais e como também em usos mais nobres como nebulizadores e na dessedentação de animais mediante um tratamento mais completo da água, como uma filtração e posterior cloração. Na sequencia é apresentado o sistema de tratamento dos resíduos provenientes da lavagem da sala de ordenha, sistema este composto por etapas como sedimentadores, reatores anaeróbios, filtros e leitos cultivados, tendo como finalidade obter um efluente líquido com qualidade adequada para ser lançado de volta aos corpos d'água, sem polui-los ou ainda ser reutilizado na irrigação de pastagens. Essa pesquisa foi desenvolvida pelo aluno de Doutorado e Professor do IFSul de Minas Edu Max, sob a orientação do Prof. Dr. Denis Miguel Roston da Feagri, com apoio financeiro do CNPq e da FAPESP.

O sistema de colheita mecanizada da cana-de-açúcar, em substituição ao processo de queima do canavial, tem sido adotado pelo setor canavieiro. A finalidade é obter benefícios na qualidade do solo e do ambiente, com vistas a minimizar as emissões de gases causadores do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2), o óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4), apesar de muitos estudos comprovarem efeito nulo do gás carbônico no contexto de gás poluidor à atmosfera. Ao mesmo tempo em que é emitido, é absorvido pelas plantas através do processo de fotossíntese.

A queima do canavial em muitos lugares do Brasil (o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo) ainda é bastante praticada e tem causado perdas de matéria-prima. Por esse e outros motivos, o país tem agido com rigor para acabar de vez com essa prática inconsequente, que traz um verdadeiro transtorno às pessoas que moram nos arredores desses locais.

A fumaça e a fuligem são incômodas, por sujarem as casas e promoverem poluição no ar, afetando inclusive a saúde humana, principalmente no aparelho respiratório. Uma lei que está em vigor no Estado de São Paulo determinou prazos para a eliminação gradativa do emprego do fogo para despalha da cana-de-açúcar nos canaviais paulistas. Mas afinal qual sistema emite mais gás carbônico: o de cana crua ou queimada?

Em estudo de doutorado da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), a pesquisadora Rose Luiza Moraes Tavares avaliou a emissão de CO2 em solos sob sistema de cana crua (sem queima) e em solos de queimada do canavial. Sua conclusão foi que, contrariamente ao que se mencionava na literatura, a emissão de gás carbônico no solo foi maior no sistema de cana crua. "Nosso achado derrubou o mito de que o sistema de queimada emite mais gás carbônico", revela.

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Está sendo lançado pela Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp o manual técnico Filtros de areia na irrigação localizada, em que o professor Roberto Testezlaf divide a coautoria com os engenheiros agrícolas Fábio Ponciano de Deus e Marcio Mesquita, seus ex-alunos de pós-graduação.

Uma pesquisa, conduzida por Mauro José Andrade Tereso, professor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigou as condições de trabalho e a inovação tecnológica no setor.

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