Feagri em Foco
2013
Em sua segunda edição, o prêmio objetiva incentivar, valorizar e reconhecer atuações de docentes na Graduação. É conferido aos professores que se destacaram em suas atividades ao longo da carreira acadêmica junto à graduação.
Prêmio entregue nesta segunda-feira(09) foi de Mérito Científico do XXI Congresso de Iniciação Científica da Unicamp - Pibic, cujo evento ocorreu em setembro.
20 trabalhos foram selecionados para receber a honraria.
O Projeto de Cooperação Técnica Internacional "Apoio ao Desenvolvimento Urbano de Moçambique", coordenado pelos docentes da FEAGRI, Antonio José da Silva Maciel e Antonio Ludovico Beraldo, foi uma das 20 iniciativas premiadas na 8a. Edição do Prêmio Melhores Práticas em Gestão Local 2013/2014".
À partir desse reconhecimento, a prática será inscrita no Dubai International Award - Best Practices 2014 e concorrerá com projetos realizados no mundo todo.
Nesta segunda-feira (18), aconteceu a sexta edição do Prêmio Inventores Unicamp, uma realização da reitoria da Unicamp e da Agência de Inovação Inova Unicamp que tem por objetivo homenagear docentes e pesquisadores da Universidade envolvidos em atividades de proteção e transferência de tecnologias.
Homenageamos nesta edição 30 docentes da Unicamp provenientes de nove institutos.
Neste ano, o Prêmio também englobou a nova categoria "patentes concedidas" e premiou 12 docentes da Universidade:
Nesta categoria está o Prof. Dr. Antonio Ludovico Beraldo, da Faculdade de Engenharia Agrícola
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Clique aqui e confira mais informações sobre as tecnologias premiadas.Alunos de graduação e de pós-graduação da Unicamp e produtores de uvas e vinhos, principalmente do Estado de São Paulo, participaram ao longo das duas últimas semanas de quatro seminários ministrados pelo professor Fabio Mencarelli, da Universitá degli Studi della Tuscia (Itália). Durante os eventos, Mencarelli abordou temas relacionados à cadeia produz tiva do vinho, desde o plantio até a etapa de vinificação, dentro do contexto da vitivinicultura de precisão. O docente italiano veio à Universidade a convite da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O ciclo de conferências foi encerrado nesta sexta-feira (11).
Segundo Mencarelli, que tem larga experiência com o tema, a vitivinicultura de precisão é uma parte da agricultura de precisão, área do conhecimento que desenvolve métodos e tecnologias que conferem maior exatidão às atividades do setor. "A vitivinicultura de precisão tem por princípio a busca pela sustentabilidade econômica e ambiental. Através dela nós podemos decidir, por exemplo, qual o momento mais adequado para aplicar o fertilizante e o defensivo agrícola ou fazer a irrigação", explicou o especialista.
As pesquisas na área, conforme Mencarelli, tiveram início há cerca de 10 anos, com o aprimoramento das técnicas de georreferenciamento, ou seja, com a possibilidade de se usar satélites para fazer o mapeamento do terreno. "Com o passar do tempo, a abordagem foi sofisticada. Hoje, contamos com sensores que avaliam, entre outros fatores, a temperatura e a condição da água no solo. A vitivinicultura de precisão também reúne conhecimentos de diversas áreas, como a ciência da computação, a engenharia mecânica, a engenharia agrícola e a agronomia. O objetivo é produzir conhecimentos que ajudem a aprimorar toda a cadeia produtiva", disse.
Segundo a professora Bárbara Teruel, organizadora dos seminários, a Feagri vem pesquisando a agricultura de precisão como conceito há algum tempo, mas com foco dirigido prioritariamente para a cana-de-açúcar. Ela, o professor Claudio Messias e um grupo de alunos de graduação e pós-graduação, com o apoio da Fapesp, deram início mais recentemente aos estudos voltados à vitivinicultura. "Estamos no segundo projeto. Temos trabalhado com aspectos relacionados a toda a cadeia, desde o plantio até o processo de vinificação", relatou.
No Brasil, afirmou o professor Messias, a vitivinicultura de precisão ainda está vivendo a sua fase inicial. "Temos nos empenhado aqui na Feagri para formar recursos humanos qualificados que possam contribuir para o avanço dessa área no país. É preciso ter claro que para produzir bons vinhos nós precisamos antes de tudo de boas uvas". Tanto Bárbara quanto Messias consideraram o diálogo com pesquisadores estrangeiros uma iniciativa fundamental para o progresso das pesquisas no Brasil.
"Eu fiquei muito contente e também muito impressionado com o que vi aqui. Os produtores brasileiros, por exemplo, demonstram muito interesse em obter informações que possam ajudá-los a produzir melhores uvas e vinhos. Para nós da universidade isso é importante, pois temos como trabalhar com problemas reais", finalizou o professor Mencarelli.
11/10/2013 - 14:31
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O evento é composto por quatro seminários: Tecnologia e bioquímica para a produção de vinhos; Tecnologia e bioquímica para a produção de vinhos particulares; Produção de vinhos sem adição de sulfitos e Viticultura e Enologia de Precisão.
Com mais de 120 inscritos no evento, a maior parte do publico alvo são produtores de uva e vinho do Estado de São Paulo, além de docentes, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de diversas instituições.
O evento é uma das ações de aproximação entre FEAGRI e instituições de calibre internacional, na área de Agricultura e Vitivinicultura de Precisão, como a Universitá degli Studi della Tuscia, com o setor produtivo, como aporte dos esforços do Estado na revitalização da Vitivinicultura Paulista.
Inscrições e informações do programa do evento em: http://www.feagri.unicamp.br/eventos/portal/index.php/vitivinicultura-de-precisao
Alunos da Faculdade de Engenharia Agrícola testam técnicas de irrigação e drenagem durante aula de campo na Universidade Estadual de Campinas.
Atividade inclui desde projeto de máquinas até a pós-colheita
Com estigma de profissão do campo, a engenharia agrícola hoje não se resume ao projeto de maquinário para plantações. O profissional da área emprega tecnologia no gerenciamento de todo processo agropecuário — inclusive na transformação do produto dentro das indústrias. E a área cresce colada com o aumento da população mundial, uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Por isso, a atividade foi apontada pela Federação Nacional das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) como uma das profissões do futuro. A engenharia agrícola tem diferenças fundamentais da agronomia, em que a fisiologia, biologia e qualidade da lavoura são o foco principal. Além de administrar equipamentos necessários à produção agrícola, o engenheiro planeja e se preocupa com os melhores métodos de transporte e armazenagem da colheita. E o entorno de Campinas é um dos principais polos empregadores do profissional no País. Empresas como a John Deere e dezenas de indústrias petroquímicas em Paulínia absorvem grande parte da mão de obra formada na região. Mas companhias que aparentemente não teriam nada a ver com a área, como a Natura e Procter & Gamble, também precisam de engenheiros agrícolas em sua grade de funcionários.
Na Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o curso é divido em cinco grandes áreas, de acordo com o coordenador associado, Ariovaldo José da Silva: o setor de planejamento, que engloba disciplinas como geoprocessamento e logística; a área de água e solo, que inclui saneamento, manejo de bacias hidrográficas, desenvolvimento sustentável e estudo da compactação da terra; ambiência, que engloba estudos relacionados à resistência e ao comportamento estrutural de materiais de construção de instalações rurais; projeto e construção de máquinas agrícolas, e processos de armazenamento e transporte pós-colheita.
O programa também está disponível no site: www.redeglobo.globo.com/globouniversidade